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«Objetivo é o título da Proliga»

João Abreu enaltece época da Oliveirense


Com o triunfo alcançado na Maia, a Oliveirense regressa agora a casa com a final do playoff da Proliga empatada e em boas condições de chegar ao título na competição. Intensidade, equilíbrio e muita emoção é o que o jogador espera nos próximos dois encontros, a realizar no fim-de-semana. Não perca, nos detalhes desta notícia, a entrevista onde João Abreu analisa, entre outros aspetos, a época realizada pela formação de Oliveira de Azeméis.

Com a subida à LPB foi atingido o principal objetivo definido para esta temporada? 

A subida à LPB era um objetivo do clube e da nossa equipa, objetivo esse que está enquadrado num projeto de 4 anos e que tem como principais metas recolocar a equipa sénior da UDO na maior competição do basquetebol português, ao mesmo tempo que se procura revitalizar a modalidade no clube e na cidade de Oliveira de Azeméis após um período menos bom. Estamos todos muito felizes com esta subida, pois é fruto de muito trabalho e dedicação, e temos consciência da importância de tal feito para as pessoas da cidade, principalmente para aquelas que vivem o basquetebol e o clube intensamente. Dito isto, o principal objetivo da equipa é ser campeão da Proliga pois é esse o troféu que está em disputa e é essa a ambição que nos move a todos.

O facto de terem perdido a subida direta já na reta final da fase regular não o deixou apreensivo para o playoff? 

As derrotas e as adversidades fazem parte da vida de qualquer atleta e equipa. O espírito competitivo, ambicioso e de entreajuda que a nossa equipa tem, bem como a qualidade do trabalho que desenvolvemos e confiamos, nunca nos poderiam deixar apreensivos. Eu pessoalmente confio muito na nossa equipa e em todos os seus membros e é para mim um orgulho tremendo fazer parte dela.

Considera que esta final está a ser disputada pelas duas melhores equipas que este ano participaram no Campeonato da Proliga? 

Sim, acho que são as duas melhores equipas, as que melhor se apresentaram ao longo de todo o campeonato e que merecem estar a disputar esta final. No entanto, existiram outras de qualidade, que ao longo do campeonato se apresentaram muito bem, como o Eléctrico, o Iliabum, o Guifões e o Sangalhos, e que tornaram este campeonato bastante competitivo e interessante de acompanhar.

Acredita que é desta que a Oliveirense conseguirá levar a melhor sobre o Maia Basket? 

Acredito e acreditarei sempre na nossa equipa. As duas equipas, apesar de terem assegurado a subida à LPB, sabem que na realidade não ganharam nada e o que está em jogo é o que verdadeiramente interessa, ser campeão da Proliga. Prova disso foram os dois primeiros encontros disputados na Maia: intensos, equilibrados, emocionantes e com os jogadores de ambas as equipas a lutar pela vitória. Temos consciência das dificuldades que enfrentamos mas trata-se da final do campeonato e tudo iremos fazer para a ganhar, sendo que para isso continuamos a contar com o forte apoio dos nossos adeptos.

Na sua opinião, o que falta à Oliveirense para poder ser uma equipa com condições para poder competir na LPB? 

Julgo não faltar nada. A crise financeira que o País atravessa e afeta os clubes, bem como algumas más decisões estruturais fizeram com que a qualidade do nosso basquetebol sénior, principalmente o praticado na LPB diminuísse consideravelmente nos últimos anos, o que de alguma forma aproximou a realidade da Proliga com a da LPB. Nos dias de hoje, construir uma equipa competitiva para disputar a Proliga não será, na minha opinião, muito diferente do necessário para construir uma equipa para competir na LPB. Claro que os objetivos das equipas e os orçamentos que poderão ter disponíveis são importantes, no entanto acredito que o crucial para o sucesso em qualquer competição, e ainda para mais nos dias de hoje, com todas as dificuldades que se vive, passa essencialmente pela honestidade e seriedade com que se lida com as pessoas, bem como noção da realidade e alguma visão de futuro por parte de quem está à frente dos clubes e das equipas, sendo que isso temos atualmente no basquetebol da UDO. 

Fonte: fpb.pt

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